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Com certeza foi o mais famoso zagueiro do Guarani e um dos maiores do Brasil, tendo defendido a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978, na Argentina.
Ele sofria de câncer e tinha 69 anos. Os amigos o
chamavam pelo apelido: Feijão. Defendeu o Guarani e brilhou na Seleção do
Brasil em 1978
O futebol brasileiro, em especial a comunidade do
Guarani, está de luto. Morreu nesta sexta-feira (31), em São Paulo, o
ex-zagueiro Amaral, um dos maiores defensores que já vestiu a camisa bugrina em
todos os tempos. Com certeza foi o mais famoso, tendo defendido a Seleção
Brasileira na Copa do Mundo de 1978, disputada na Argentina. Ele sofria de
câncer e tinha 69 anos. Os amigos o chamavam pelo apelido: Feijão.
Amaral não vinha bem de saúde há algum tempo,
tendo um tumor, com metástase, em vários órgãos de seu corpo. Ainda não há
informações sobre o velório e sepultamento do ex-craque.
Nascido em Campinas, João Justino Amaral dos
Santos, mais conhecido como Amaral (Campinas, 21 de dezembro de 1954). Ele
começou no Guarani, mas depois passou por Corinthians e Santos antes de se
transferir para o México, onde atuou pelo América-MEX, Universidad
Guadalajara-MEX.
LANÇADO NO TIME PRINCIPAL DO GUARANI COM APENAS 15
ANOS
Com apenas 15 anos foi lançado no time principal
do Guarani pelo treinador Armando Renganeschi, passando a ser titular absoluto
a partir de 1971 e formando no lendário Guarani de 1973, quando disputou pela
primeira vez o Campeonato Brasileiro: Tobias; Wilson Campos, Amaral, Alberto e
Bezerra; Flamarion e Alfredo; Barnabé, Washington, Clayton e Mingo.
As seguidas convocações de Amaral para a Seleção Brasileira, sendo titular a partir de 1976, serviram para aumentar o prestígio do Guarani e do futebol de Campinas. Neste ano integrou a Seleção do Brasileirão da Revista Placar.
CAMPEÃO PAULISTA NO CORINTHIANS
Em janeiro de 1978 foi negociado com o
Corinthians, onde foi campeão paulista em 1979. Depois esteve no Santos em 1981
e 1982, sendo marcante suas passagens pela Seleção Brasileira.
Titular absoluto na Copa da Argentina, em 1978,
até hoje Amaral é lembrado pelo gol que salvou na partida contra a Espanha.
Texto:
Da redação
Publicação:
Enzo Oliveira/ MTV
